Resumo:
A DESSULFURAÇÃO EM UMA ACIARIA ELÉTRICA COSTUMA SER UM DESAFIO, JÁ QUE A PRESENÇA DE ENXOFRE NO AÇO É MAJORITARIAMENTE POR MEIO DE IMPUREZAS NA SUCATA, COMO ÓLEOS, TINTAS, TERRA, MATÉRIA ORGÂNICA E OUTROS. LOGO, É DIFÍCIL PREVER QUANTO ENXOFRE VAI HAVER NO AÇO, E COMO A ATMOSFERA DO FEA NÃO É FAVORÁVEL À DESSULFURAÇÃO, QUASE TODA A REMOÇÃO DE ENXOFRE DEVE SER REALIZADA NO REFINO SECUNDÁRIO, RESULTANDO MUITAS VEZES EM ALTOS TEMPOS DE TAP-TO-TAP NO FORNO PANELA, ALTOS GASTOS DE FERRO-LIGAS E FUNDENTES, O QUE PODE CAUSAR PROBLEMAS DE PRODUTIVIDADE, ALTO CUSTO, DESGASTE EXCESSIVO DE REFRATÁRIOS E OUTROS PROBLEMAS. NESTE TRABALHO APRESENTAMOS UM CASO DE SUCESSO DE MELHORA NA TAXA DE DESSULFURAÇÃO NO FORNO PANELA EM UMA ACIARIA ELÉTRICA, POR MEIO DA ADIÇÃO DE UMA ESCÓRIA SINTÉTICA SINTERIZADA ADICIONADA NO VAZAMENTO. EM COMBINAÇÃO DE UM FINO CONTROLE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E AS CARACTERÍSTICAS DA ESCÓRIA SINTÉRIZADA, FOI POSSÍVEL OBTER ÓTIMOS RESULTADOS. Com a ajuda de termodinâmica computaciona, foi possivel estudar e validar os resultados experimentais junto com a base teórica.