Por: Gabriela Nunes Sales Barreto (uenf), MARCELO BARCELLOS REIS (uenf), elaine aparecida santos carvalho (uenf), HENRY ALONSO COLORADO LOPERA (uDEA), carlos mauricio fontes vieira (uenf)
Resumo:
Rochas naturais têm sido tradicionalmente utilizadas na construção, porém o mercado atual tem focado na comercialização de rochas artificiais, que por apresentarem menor porosidade, apresentam maior resistência mecânica e durabilidade. O objetivo deste estudo foi comparar a durabilidade e o desempenho mecânico de duas rochas presentes no mercado atual: o Granito Itaúnas, uma rocha natural, e o Branco Aldan, uma rocha artificial. Os resultados revelaram diferenças marcantes entre os materiais. O Branco Aldan apresentou densidade de 2,37 g/cm³, absorção de água de 0,06%, porosidade de 0,13%, e resistência à flexão de 51,08MPa. Já o Granito Itaúnas mostrou densidade de 2,64 g/cm³, absorção de água de 0,31%, porosidade de 0,82%, e resistência à flexão de 10,19MPa. Ambas as rochas atendem aos requisitos mínimos para uso como revestimento na construção civil, com resistência à flexão acima de 10MPa, mas após os ciclos de degradação, a Granito Itaúnas deixou de atender aos critérios da norma, enquanto a Branco Aldan manteve-se com desempenho mecânico significativamente superior ao mínimo exigido. Na cristalização salina, a Branco Aldan teve um desempenho superior quanto a durabilidade, do que o Granito Itaúnas. Conclui-se que a rocha artificial superou a rocha natural tanto em desempenho mecânico quanto em durabilidade. Esse fenômeno ocorreu devido à maior porosidade da rocha natural, principal fator responsável pela deterioração e diminuição da durabilidade das rochas.