Por: Douglas Vinícius Ferreira de Castro (Aperam South America), Jacqueline de Oliveira Cota (APERAM SOUTH AMERICA), Luciano Milagres da Silva (APERAM SOUTH AMERICA), Maria Aparecida de Lana Santos (APERAM SOUTH AMERICA), Matheus Augusto Santos Vieira (APERAM SOUTH AMERICA), Péricles Guimarães Oliveira Aguiar (APERAM SOUTH AMERICA), Peterson Ribeiro Francisco (APERAM SOUTH AMERICA), Raphael Felippe Miranda de Oliveira (APERAM SOUTH AMERICA)
Resumo:
A qualidade é um dos pilares da Aperam. Entretanto, devido aos desafios existentes em cada processo, controlá-la e atender às especificações sempre foi um desafio. Na Redução, a qualidade do gusa é sinônimo de atendimento ao silício e temperatura. Sabendo que a qualidade afeta nossos processos, assumimos o compromisso de elevar o patamar da qualidade do gusa utilizando a metodologia lean. A estabilidade do silício e temperatura do gusa traz benefícios ao processo dos altos-fornos e também na Aciaria. Seguindo os limites de especificação de gusa e tendo conhecimento de que o percentual de silício possui correlação linear positiva com a temperatura, percebemos que seria necessário reduzir as variações térmicas para elevar a qualidade. De acordo a metodologia, definimos que a meta seria elevar o atendimento do alto-forno 1 de 78,2% para 81,08% e do alto-forno 2 de 74,96% para 81,68%. As metas propostas foram superadas em ambos os altos-fornos, com resultados iguais a 92,8% no AF1 e 84,56% no AF2, quebrando recordes históricos. O aumento de atendimento também reduziu o teor de médio de silício de 0,657% para 0,601%, que por sua vez reduziu o consumo de agente dessiliciante e cales no aciaria.