Por: JOSE DIMAS DE ARRUDA (ufop), Ana flavia xavier tomas (ufop), davi rodrigues de oliveira santos (ufop), thalys bruno de souza ventura (ufop), johne jesus mol peixoto (ufop), Carlos Antonio da silva (ufop)
Resumo:
A injeção de gás inerte é realizada para melhorar o fenômeno de mistura, sendo o gás introduzido no reator principalmente através de plugues porosos instalados no fundo da panela ou através de uma lança submersa verticalmente no metal a partir do topo. Alguns estudos abordaram a dessulfuração do aço em forno panela; no entanto, permanecem lacunas em relação ao comportamento da pluma e à interação metal-escória. Utilizando modelamento físico, este estudo comparou sopro através de uma lança submersa e pelo fundo, avaliando o efeito da vazão do gás no perfil de velocidade, no tempo de mistura, na dispersão do corante no interior da panela e na abertura do olho de escória na superfície do reator. Na região superior da panela foram observados maiores valores de velocidade próximo à sua parede e próximo à lança submersa, sendo velocidades mais intensas também observadas para a lança na posição mais descentralizada. O tempo de mistura mais longo ocorre com a lança a uma profundidade de imersão mais baixa, mas a diferença diminui com vazões de gás mais altas. A energia de agitação aumenta e o tempo de mistura diminui com a elevação da vazão em todas as configurações. Maior descentralização e maiores vazões de gás promovem tempos de mistura mais curtos e maior dispersão dentro da panela. Na posição mais descentralizada (P1), observou-se uma abertura irregular do olho de escória, enquanto na posição P2 (mais próxima do centro da panela), a abertura ocorreu em formato oval ao redor da lança submersa. Para altas vazões, a emulsificação foi observada devido à alta agitação do sistema.