Resumo:
A busca pela sustentabilidade no uso consciente de materiais na construção civil faz com que a aplicação de recursos renováveis se torne uma necessidade cada dia mais. Um dos maiores desafios atualmente é o desenvolvimento social e econômico, mantendo a preservação ambiental. O resíduo plástico tem chamado bastante atenção pois gera impactos negativos diretos no meio ambiente, o material demora cerca de 400 anos para se decompor na natureza. A fim de dar uma destinação adequada para este resíduo, este trabalho teve como objetivo avaliar a substituição parcial do agregado miúdo natural por PET (polietileno tereftalato) triturado, sendo avaliada a viabilidade e resistência. Foram obtidos quatro traços de concreto, um com agregado miúdo natural e os outros com diferentes proporções de garrafa Pet âmbar, sendo feita a substituição de 10%, 20% e 40% do agregado miúdo por PET. Para isso, foi realizado um estudo de caso através de 20 corpos de prova de concreto, divido igualmente em 04 grupos, o grupo A é o concreto convencional, o grupo B é o concreto com adição 10% de PET, o grupo C é o concreto com adição de 20% de PET e o grupo D é o concreto com adição de 40% de PET. As amostras foram submetidas à ensaio de resistência a compressão, tração por compressão diametral e slump test. A partir dos resultados obtidos nos ensaios mecânicos, conclui-se que a substituição parcial do agregado miúdo natural (areia) por PET pode ser adicionada à concretos com fins não estruturais, cuja a finalidade não exija alta resistência, sendo essas: meio-fio, blocos e pisos. Desse modo, o PET no concreto é uma forma de descarte viável e ajuda a solucionar um grave problema ambiental relacionado acúmulo de garrafas PET nos aterros sanitários.