Por: NIRVANA CECILIA RIBEIRO (INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE), Renato Chaves Pereira da Silva (INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE), José Luiz Pena Andrade (VALE S.A.), Cíntia Braga Briseno (VALE s.a.), Cristian Viáfara (INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE), Raquel Vieira Mambrini (CEFET-MG), José Jimmy Penagos (INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE)
Resumo:
O comportamento tribocorrosivo de dois aços ferramenta, o aço AISI H13 e o aço AISI D2, foi investigado utilizando o equipamento Miller seguindo metodologia adaptada da norma ASTM G75. Foram utilizados dois tipos de polpas de minério de ferro e uma de areia normal brasileira (IPT) com granulometria na faixa de 0,30-0,15 mm. O aço D2 (61 HRC), caracterizado pela presença de carbetos de cromo em matriz martensítica, demonstrou um desempenho tribológico superior quando comparado ao aço H13, aço martensítico com dureza de 52 HRC. Tomando como referência a polpa de areia, o aço D2 apresentou menor desgaste, sendo 1,5 vezes menor com a polpa do minério A1 e 5 vezes menor com a polpa do minério A2. Em relação à abrasividade das polpas, foi observada a classificação: Areia>A1>A2. As imagens das superfícies de desgaste mostraram menor presença de corrosão no aço D2 comparado ao H13. Adicionalmente, ambos os materiais, apresentaram maior tendência à corrosão quando desgastado com as polpas de minério de ferro. Visando o aumento de vida útil de equipamentos de mineração, o aço AISI D2 apresentou elevada resistência ao desgaste, com perspectiva de escalabilidade para testes em campo.