Por: Juliana Sousa Gomes Ribeiro (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), FELIPE PERISSÉ DUARTE LOPES (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), Luís Fernando Fortunato de Freitas (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), Júlio Cezar Barboza Silva (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), NOAN TONINI SIMONASSI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO), CARLOS MAURÍCIO FONTES VIEIRA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO.)
Resumo:
A crescente demanda industrial por produtos sustentáveis tem impulsionado a pesquisa de novos componentes que combinem eficiência e ecoamigabilidade. Nesse contexto, os compósitos poliméricos, particularmente aqueles reforçados com fibras naturais, têm ganhado destaque. O epóxi, amplamente utilizado devido às suas propriedades excepcionais, como fácil manipulação, alta resistência e adesão eficaz aos reforços, é um dos polímeros mais empregados nesses materiais. Estudos demonstraram melhorias significativas nas propriedades físico-químicas da resina quando reforçada com fibras naturais, como Agave, Bamboo, Linho, Juta, Kenaf e Sisal. O bagaço de cana de açúcar, um resíduo lignocelulósico abundante e composto principalmente por celulose, hemicelulose e lignina, emerge como uma promissora alternativa de reforço para resinas epóxi. Este trabalho visa investigar as características do bagaço de cana-de-açúcar por meio de técnicas como difração de raios X e espectroscopia de infravermelho, com o objetivo de avaliar sua viabilidade como reforço em revestimentos de alto desempenho à base de resina epóxi.