Por: Eduardo Atem de Carvalho (Universidade estadual do norte fluminense), Larissa gomes simão (Universidade estadual do norte fluminense), Walisson POgian de jesus (Universidade estadual do norte fluminense)
Resumo:
O desafio do acesso a adesivos especializados concebidos para aplicações de strain gage devido ao alto custo do importado, exigindo a exploração de alternativas locais. Uma simulação direta do comportamento de colagem de strain gages com duas placas de aço é inviável devido à construção única dos strain gages. Por conseguinte, um método de simulação indireto, comparando alternativas locais a um adesivo amplamente aceite, Loctite 496®, foi empregue neste estudo. Dois potenciais substitutos, Loctite 401® Tekbond 793®, foram testados e comparados com o adesivo de referência, com propriedades mecânicas chave: Deformação de cisalhamento proporcional (PSS), tensão de cisalhamento proporcional (PSSt) e módulo de cisalhamento aparente (G*). Loctite 401® apresentou o G* mais elevado, sugerindo a sua potencial utilização em instalações de strain gage se G* for considerado mais importante. No entanto, Tekbond 793® demonstrou PSS superior, tensão máxima de cisalhamento (MSSt) e tensão de cisalhamento de rutura (RSSt), exibindo comportamento linear mesmo sem um acelerador. As considerações relativas à preparação da superfície também foram discutidas, observando que a abrasão manual resulta no dobro da rugosidade da superfície uma lixadeira orbital. O estudo identificou ainda duas regiões principais relativamente aos modos de falha relacionadas com Ra, com valores inferiores a 0,31 μm a causar variações significativas nas observadas, apontando para fatores para além da espessura da camada adesiva que afetam as propriedades da ligação. Por último, a recomendação geral é a utilização de um acelerador para todas as colas testadas, enquanto a utilização de um condicionador de superfície e neutralizador teve um impacto negativo no desempenho da cola
