Por: Carlos Alberto Mendes Moraes (universidade do vale do rio dos sinos - unisinos), aline deitos (unisinos), natália rasquinha leal schnorr (unisinos), emanuele caroline Araújo dos santos (unisinos), daiane calheiro evaldt (unisinos), Thiago dai pra da silva (unisinos), regina celia espinosa modolo (unisinos), feliciane andrade brehm (unisinos)
Resumo:
A problemática dos resíduos sólidos de equipamentos eletroeletrônicos – REEE – no Brasil e no Mundo vem crescendo cada vez mais devido ao crescimento acelerado nas aplicações dos dispositivos e equipamentos eletroeletrônicos em todas áreas produtivas e no ambiente urbano, na dependência cada vez maior de elementos químicos críticos ou escassos no planeta terra, no alto grau de impacto ambiental advindo destas extrações e na outra ponta do descarte incorreto deste após o pós-consumo e o desconhecimento de como melhor gerenciá-lo, entre outras questões. Este trabalho busca propor uma discussão sobre a responsabilidade estendida dos produtores – REP, que aqui envolvem fabricantes de peças e dispositivos, montadoras, comerciantes, importadores, e a sociedade que os consome de forma geral. Neste sentido, deve-se repensar seu uso, sua durabilidade, sua forma de voltar para o sistema produtivo num ciclo técnico, a partir de manutenção, remanufatura, reciclagem de partes e materiais através de adequada desmontagem e valorização dos elementos químicos presentes. Neste sentido, o conceito de economia circular que prevê em um dos seus ciclos o técnico, como apresentado pode direcionar para uma estratégia sustentável e necessária para a contínua dependência tecnológica em termos de semicondutores.