Por: Tiago Henrique coelho pires (mINERAÇÃO MORRO DO IPÊ), mAYCON SILVA ALVES (vALE S.A), ISMAEL HENRIQUE BRAGA (VALE S.A), Geovan Olavo Damásio (NORSK HYDRO), RONILDO DA COSTA SOEIRO (mineracão morro do ipê), Antonio Carlos da Silva (mineração morro do ipê)
Resumo:
Devido a longa data de exploração das jazidas de minério de ferro na região brasileira do quadrilátero ferrífero, houve consequentemente mudanças nas caraterísticas mineralógicas dos depósitos minerais nesta região ao passar dos anos. Quando se iniciou a produção de minério de ferro no Brasil em grande volume, por volta das primeiras décadas do século XX, os depósitos minerais continham alto teor de ferro, necessitando apenas de etapas de fragmentação e classificação. Todavia, com o passar dos anos, houve o empobrecimento destes depósitos, havendo assim a necessidade da adoção de novos processos para garantir uma produção em termos de qualidade. Atualmente, esta região se prepara para mais uma mudança que irá ocorrer na caraterística de seus depósitos minerais, pois as reservas com presença de rochas friáveis, estão cada vez mais próximas de se esgotarem, passando a dar início a exploração de jazidas que contenham rochas compactas, necessitando assim da readequação de seus processos para que a continuidade da produção de minério de ferro seja viabilizada. Devido a essas alterações mineralógicas, as empresas buscam cada vez mais pelo estudo de novas rotas de processos, onde é possível a redução dos custos operacionais durante as readequações. Portanto, a rota com a adoção da moagem AG/SAG para as etapas de cominuição deste novo tipo de rocha presente nas próximas reservas que se abeiram, demonstram grande potencial de viabilidade.