Por: Carlos Alberto Mendes Moraes (universidade do vale do rio dos sinos - unisinos), rAMON aNSCHAU (unisinos), Ana cristina curia (unisinos), carlos alberto mendes moraes (unisinos)
Resumo:
O aumento no consumo de água mineral mostra a preocupação da população mundial com a compra de produtos mais saudáveis. Porém, devido à pequena margem financeira com a venda do produto, existe maior competitividade entre as empresas e o uso dos recursos para os processos produtivos deve ser conhecido e minimizado, sem impactar na qualidade. Esta pesquisa teve como objetivo, entender e estratificar os consumos de energia nas diferentes etapas do processo de produção de água mineral não carbonatada em embalagens de 500 ml, buscando aplicar melhorias através de conceitos de Produção Mais Limpa (P+L). Conhecer os impactos ambientais potenciais das principais etapas do processo produtivo também foi um dos objetivos do estudo. Para isso, foram detalhados os processos principais e auxiliares através de fluxogramas de entradas e saídas e posteriormente foi realizado o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA). Após evidenciar que, aproximadamente, 70% do consumo de energia são necessários para a fabricação da embalagem, uma das melhorias sugeridas foi a fabricação de preformas mais leves. Isso tornou o processo 8% mais eficiente energeticamente, além de contribuir com a possibilidade de redução de até 195 toneladas de resina PET por ano, o que trouxe ganhos econômicos, além de diminuir a geração de resíduos sólidos. A redução na pressão de sopragem, outra melhoria implementada, gerou uma redução de 23% no consumo de energia associada à geração de ar comprimido de alta pressão.