Por: RICARDO NUNES MELO (VALE SA), SUELLEN CORDEIRO FERREIRA (VALE SA), MARIO FELICIO SIMAO FREITAS (VALE SA), JORGE PAULO ARCE (VALE SA), HELBERT FELIPE LINO (VALE SA), TOBIAS CABRAL CARVALHO MACHADO DE ANDRADE (VALE SA), EUGENIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (VALE SA)
Resumo:
O projeto de Salobo, Vale S/A, localizado em Marabá, região de Carajás, sudeste do estado Pará, apresenta a maior reserva mineral de cobre, bem como é o maior produtor, no Brasil. O depósito apresenta grande diversidade de minerais em sua composição, como granada, biotita, calcopirita, entre outros, com altos teores dos metais de interesse, mas também altos teores de deletérios e que estão presentes diretamente no concentrado. Isto demanda com que seja monitorado o produto para atendimento das especificações de qualidade dos clientes, tanto de teor de cobre quanto de deletérios. Para controle e previsibilidade da qualidade, são realizadas amostragens do concentrado filtrado em Salobo. Inicialmente, estas amostragens eram realizadas através da coleta de incrementos na concha da pá carregadeira durante o carregamento de caminhões. Esta amostragem exigia a presença de uma pessoa durante toda a operação, apresentando um risco muito alto de atropelamento. A proposta do trabalho é apresentar uma nova metodologia para amostrar o concentrado filtrado e reduzir o risco de atropelamento. A solução encontrada foi realizar as análises químicas do concentrado nas amostras de coletadas nas tortas dos filtros para checagem de umidade. Após campanhas de amostragens para avaliar a correlação dos resultados nas duas metodologias, foi possível alterar o procedimento de amostragem, reduzindo o risco operacional de atropelamento, bem como aumentando a produtividade do carregamento rodoviário.