Por: Robson Leandro Silva (Villares metals S.a.), Eduardo Netto de Souza (Villares Metals S.A.), Mario cesar Mantovani (Villares Metals S.A.), Eriberto Pereira Giardini Filho (Villares Metals S.A.), Thiago Takehara Ishikawa (Villares metals s.A.), Egberto Antônio Possente (Villares Metals S.A.), Luiz Roberto Moraes Junior (Villares metals s.a.), Paulo Augusto Morais de Oliveira (Villares metals s.a.), Alexandre Bellegard Farina (villares metals s.a.), Bruno Pessoa Ramos (Villares Metals S.A.)
Resumo:
Na busca do “zero defeito” na produção do aço inoxidável AISI 420 via Lingotamento Continuo, verificou-se a necessidade de se reduzir as perdas por sucateamento devido aos defeitos encontrados na superfície dos billets. Nas análises das regiões superficiais dos billets, foram detectados defeitos característicos de bolhas e porosidades na região subsuperficial, cuja origem foi investigada desde o processo de montagem do distribuidor até o processo de solidificação dentro do molde. As bolhas são provenientes de uma fonte gasosa, que poderiam vir externamente do sistema do molde ou do próprio processo de solidificação devido à produção de gases em razão da interação do metal com o pó fluxante. Este trabalho tem por objetivo analisar os defeitos superficiais do aço inox martensítico produzidos pela rota do lingotamento contínuo, de forma a detectar as possíveis causas, utilizando-se a metodologia WCM através dos 7 passos para solução de problemas [1]. Realizou-se análises metalográficas e de microscopia eletrônica de varredura dos defeitos, além de análise comparativa de parâmetros de processamento para identificação das possíveis causas. Os resultados, em conjunto com dados da literatura, permitiram otimizar os parâmetros de lingotamento reduzindo a ocorrência dos defeitos consideravelmente e, consequentemente, reduzindo os custos de não qualidade.